sexta-feira, 1 de abril de 2016

RELVICES DE VOLTA

A questão relativa à licenciatura em modo "rapidinha" do "Dr." Relvas, também conhecido pelo "Facilitador", aguarda decisão do tribunal há anos e de vez em quando dá sinais de vida. Provavelmente, a demora dever-se-á à dificuldade sentida pelos juízes em analisar o extenso e denso trajecto académico do "Dr." Relvas cuja excepcionalidade o faria certamente ultrapassar o apertadíssimo crivo da FCT se estivesse interessado em investigação.
É evidente que o "Dr." Relvas não se interessa por coisas dessa natureza pois os baixos dividendos que a vida académica proporciona não compensam. Aliás, há algum tempo no âmbito de um processo de recuperação em curso que incluiu a publicação de um livro, o “Dr.” Relvas afirmou que “não precisei da licenciatura para chegar onde tinha chegado”. Não temos a menor das dúvidas Sr. “Dr.” Relvas.
Também parece que as decisões de “apoio” ao estudante Miguel Relvas por parte de algumas “autoridades académicas”(?) terão sido uma preciosa ajuda à sua “rapidinha” formação. Não havia necessidade, o “Dr.” Relvas teria certamente dispensado tais “ajudas” dado o seu empenho e disponibilidade para estudar e se qualificar.
Entretanto, neste espaço de tempo, o "Dr." Relvas concluiu com o habitual brilhantismo um doutoramento em "Facilitação e Influência" com uma Tese intitulada "Como produzir um Primeiro-Ministro".
Relvices e manhosices do Portugal dos Pequeninos em que ser doutor ou engenheiro é frequentemente visto como uma condição necessária e importante para usar colada ao nome e passa a fazer parte da identidade.

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