domingo, 22 de março de 2015

A MINHA MADRASTA É A MINHA MÃE

"Madrastas que são como mães, padrastos que são como pais"

O Público apresenta uma peça interessante sobre as famílias recompostas e as experiências de madrastas e padrastos que verdadeiramente adoptam os filhos que resultam de relações anteriores do parceiro ou parceira.
Na verdade, como sempre afirmo, é preferível uma boa separação a uma má família, uma família que está casada por fora e “descasada” por dentro, situação que, evidentemente, não passa despercebida às crianças ou adolescentes.
A separação poderá permitir que se reconstruam famílias que possam ser mais felizes.
Acontece que do ponto de vista legal importa proteger os direitos de padrastos e madrastas que tendo-se tornado verdadeiros pais e mães poderão perder essa “condição” em caso de desaparecimento do seu parceiro ou parceira que seja pai ou mãe de “filhos” que sentem e se sentem como seus. Assim sendo, “o superior interesse da criança” deveria ser acautelado e ficar com o padrasto ou madrasto.
Como sempre que falo nestas matérias recordo a mágica expressão de Laborinho Lúcio, “Só as crianças adoptadas são verdadeiramente felizes, felizmente a maioria dos pais adoptam os seus filhos”. Os padrastos e as madrastas também adoptam os filhos das pessoas com quem se unem, deixem que essas crianças e  adolescentes possam continuar felizes.

2 comentários:

Anónimo disse...

Pois, os padastros/madrastas, umas vezes adoptam os filhos do outro conjugue, em especial quando este é viúvo, e nalguns casos mesmo, quando é divorciado.

Mas também já conheci padrastos e madastras que nunca adoptam os filhos do outro conjugue e até o castigam sem motivo, por ele/ela lhe fazer lembrar a anterior paixão do conjugue...

Anónimo disse...

De facto este título choca-me mais do que aquilo que já disse em anterior comentário. Se a pessoa que escreve é viúvo, deve dizer isso expressamente, e logo no título. Se não é, e admitindo que "a madrasta é a mãe", pergunto: o que aconteceu à verdadeira mãe? Que contactos tem ela com a criança?

Uma nova companheira do pai pode tornar-se imensamente amiga da criança, mas nunca deve ser chamada de "mãe", nem sequer talvez de madrasta, sem correr o risco de a verdadeira mãe ser posta de lado - o que é injusto!

Peço desculpa por fazer o comentário anónimo, mas se eu pudesse dar o mail onde trato de redes sociais e discussões desse tipo, poderia considerar a hipótese. Dar o meu mail profissional, nem pensar