quarta-feira, 10 de setembro de 2014

A CIÊNCIA EUROPEIA EM ALERTA VERMELHO

"Carlos Moedas é o novo comissário da Investigação, Ciência e Inovação"

Ao que conseguimos apurar a comunidade científica europeia entrou em alerta vermelho ao tomar conhecimento de que Carlos Moedas será o Comissário Europeu da Investigação, Ciência e Inovação.
A preocupação não advém, evidentemente, do extenso e sólido currículo do novo Comissário em matéria de Ciência, Investigação e Inovação.
As reservas e procupações decorrem, sobretudo, do seu envolvimento numa política  de "Science killers" do Governo português e dos resultados notáveis do seu empenho e responsabilidade num Inovador modelo de intervenção económica que tem sido desenvolvido em Portugal.
Os excelentes resultados excelentes obtidos em diferentes áreas com o contributo inovador e com rigorosa fundamentação científica de Carlos Moedas terão aconselhado vivamente Juncker a esta nomeação que alimenta as maiores expectativas. 


1 comentário:

Anónimo disse...

Para contribuir para “a coesão territorial e para a fixação de jovens qualificados no interior do país”, o Governo criou 1.000 vagas, no ensino superior público continental, para bolsas de 1.500 euros para a mobilidade de estudantes.
Destas, atribuiu ao Instituto Politécnico de Santarém 75 vagas, e ao Instituto Politécnico de Tomar 80 vagas, ou seja, no Distrito de Santarém, contíguo ao de Lisboa, o Governo atribuiu 155 vagas.
Uma das questões que se coloca, é se a cidade de Santarém, capital do distrito, que dista cerca de 60 km da cidade de Lisboa, integra parte do território continental desabitado e abandonado que esta medida aparenta visar?
Ou, se ao invés, não será este mais um dos casos que só as teias da política explicam.
Como é o caso da existência de 2 Institutos Politécnicos num mesmo distrito, caso único no país, e ainda por cima, a poucos km de Lisboa.
Por outro lado, será que o úbere Ribatejo, que num mesmo distrito – o de Santarém – averba 15,5 % destas 1.000 vagas, integra o Portugal profundo, desabitado e ao abandono?
Da mesma perplexidade enferma a atribuição ao Instituto Politécnico de Viana do Castelo de 100 destas vagas.
Mas será que o Minho, mais concretamente Viana do Castelo, integra o Portugal profundo, desabitado e ao abandono?
É que, se no alto critério deste Governo, o Minho integra o Portugal profundo, desabitado e ao abandono, então olvidou-se da sua universidade – a Universidade do Minho – pela qual certamente os alunos terão muito maior apetência, atenta a preferência dos alunos, e das suas famílias, pelo ensino universitário em detrimento do ensino politécnico, como resulta à saciedade dos resultados a 1.ª fase de colocações no ensino superior.
Das 1.000 bolsas criadas, o Governo de supetão atribuiu 25,5 % destas vagas com um critério que no mínimo é duvidoso. A menos que considere, que o interior do país é tudo o que não for em Lisboa, critério este que esbarra com o óbice de apenas ter atribuído as vagas para as bolsas a algumas das instituições de ensino superior público que se situam fora de Lisboa, algumas à porta desta capital.
Diz o povo, “que os amigos são para as ocasiões”, espero que não seja o caso, o país está exausto de clientelismo.
A questão deve ser aprofundada, e o Governo deve explicações ao país.
Porque foram apenas estas 12 instituições de ensino superior público, de fora de Lisboa, (3 Universidades e 9 Institutos Politécnicos), contempladas com estas 1.000 vagas e as demais não o foram?
Uma vez que o território nacional é composto por Portugal continental e pelos arquipélagos dos Açores e da Madeira. De cabal explicação também carece porque é que o Governo apenas atribuiu vagas para estas bolsas em Portugal continental?
Numa análise superficial até se pode entender que esta medida, porque não teve influência nas candidaturas da 1.ª fase, é lançada em momento inusitado. Porém, num juízo mais cuidado, até se pode entender que este é o momento é ideal para, através de “dumping”, recrutar para as 12 instituições selecionadas mais 1.000 alunos, com vaga noutras instituições, explorando à saciedade a debilidade económica de inúmeras famílias portuguesas para as quais 1.500 euros é uma soma importante.
Quiçá, seja até por isto, que as instituições de ensino superior público dos arquipélagos dos Açores e da Madeira não foram comtemplados. Uma vez que, em cada um destes arquipélagos só há uma instituição de ensino superior, ao Governo não é possível tornar mais atractivo economicamente a inscrição numa em detrimento de outras.
Quiçá estas bolsas mais não sejam do que o recrutamento de 1.000 alunos, que tinham vaga noutras instituições, para 12 instituições de ensino superior público eleitas, aproveitando a insuficiência económica de inúmeras famílias portuguesas para as quais 1.500 euros é uma soma importante.
Em suma, tirar a umas alunos para os dar a outras à custa de dinheiros públicos. Mais concretamente, 1.500 000 euros.