sábado, 10 de agosto de 2013

O DESINVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO. E o futuro pá?

Ao que se lê no DN, a preparação do orçamento de estado para 2014 volta a penalizar fortemente o Ministério da Educação, refere-se um corte de 325 milhões de euros assumido perante a Troika que nos governa, continuando assim o caminho que tem vindo a ser percorrido.
Recordo, por exemplo, que a Conferência WISE – World Innovation Summit for Education de 2012, em Doha no Qatar, definiu como eixo central o investimento em educação mesmo em tempos recessivos, sublinhando a importância da qualificação, incentivos e apoios aos professores e a relação dos percursos educativos com o mercado de trabalho.
Sendo certo que importa racionalizar custos e optimizar recursos combatendo desperdício e ineficácia, o caminho que temos vindo a percorrer é justamente o contrário, o desinvestimento na educação, do básico ao superior com custos que o futuro se encarregará de evidenciar.
Está estudada e reconhecida de há muito a associação fortíssima entre o investimento em educação e investigação e o desenvolvimento das comunidades, seja por via directa, qualificação e produção de conhecimento, seja por via indirecta, condições económicas, qualidade de vida e condições de saúde, por exemplo.
O empobrecimento e o desinvestimento em educação nunca poderão ser factores de desenvolvimento.

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