domingo, 28 de abril de 2013

VINHO DE MISSA, UM NICHO DE MERCADO

Provavelmente, já se tornará um reflexo da postura do Papa Francisco, uma Igreja com menos ostentação, uma Igreja preocupada com os pobres e a dar exemplos de probidade.
Ao que se lê no Público, a Sé de Braga comercializa um "vinho de missa" ao que parece de produção por si controlada e que não ultrapassa os 5.50 euros a garrafa.
A marca "Sé de Braga" é um vinho que está "provado e aprovado" pelo arcebispo primaz, D. Jorge Ortiga, pelo que pode entrar no circuito comercial numa fileira importante, as missas. Espera-se que o vinho agora em comercialização e produzido de acordo com os cânones, seja do agrado os sacerdotes e que, dado o seu competitivo preço, possa ser bem recebido e uma boa aposta por parte da Sé de Braga.
O passo seguinte será certamente a internacionalização, esperando-se que a curto prazo missas de todo o mundo possam ser celebradas com o minhoto e portuguesíssimo vinho "Sé de Braga", que não ultrapassando os 18% de teor alcoólico e com a sua natureza licorosa produzirá certamente efeitos positivos, quiçá, com reflexo na atracção de novas vocações.
É sempre importante uma Igreja atenta aos problemas reais do quotidiano do mundo.

2 comentários:

não sei quem sou... disse...

Só o clero é que tem direito a melhor qualidade no "VINHO DA MISSA"?!

Os católicos que praticam a sua religião de forma mais completa não têm direito a óstias de melhor qualidade?!

Porquê ?!

Talvez com sabores.Por exemplo: marisco, caviar, chouriço, presunto, morango, pistacho, baunilha, amendoim, tremoço, etc..

Cada sabor o seu preço, claro!

Com a receita poderiam até eliminar o PEDITÓRIO aos fiéis presentes ou a CAIXA DAS ESMOLAS o que é sempre desconfortável para quem dá ou recebe.

As ÓSTIAS de pão de trigo continuariam a ser grátis porque os pobres existem e a igreja é Democrática e atenta ás dificuldades dos indigentes.

Acreditem que não estou a insinuar que a igreja é um negócio!.


VIVA!

Anónimo disse...

Caro anónimo,

Como a minha avó dizia: Graças a Deus muitas, Graças com Deus nenhumas.

Caro Professor,

Este vinho lá em cima chama-se "Vinho de Puta", é bom acredite.

Até partilho consigo uma estória: a minha bisavó era quem fornecia as hóstias à Igreja da N.Sra. Da Esperança. Comprava-as em Tui e os meus tios entretiam-se a come-las, diziam que parecia o Torrão de Alicante.

Creio que este vinho é mais barato que o vinho Kosher, porque esse tem de ser benzido pelo Rabi e faz toda a diferença no preço.

Abraço
António Caroço