sexta-feira, 1 de maio de 2009

A HISTÓRIA DO PÁRA-RAIOS

Um dia, numa escola de miúdos pequenos, começa a ouvir-se ao longe o ruído da trovoada, os miúdos vão prestando atenção e a ganhar alguma inquietação à medida que se aproximava. Para maior impacto a trovoada chegou mesmo pertinho. Todos estavam assustados e o Nelson então, estava mesmo com medo. A professora tentou aquietar aquela aflição o que aconteceu. É certo que o afastamento da trovoada foi um forte contributo para o sucesso da sua acção.
Algum tempo depois, a mãe do Nelson contou à professora que uma noite, de novo, a trovoada, veio de longe, aproximou-se e o Nelson outra vez assustado. A mãe tentou ajudar e acalmar mas o Nelson pediu, “Mãe, telefona à minha professora, ela é que sabe de trovoadas”.
Gosto de acreditar que os professores, na sua totalidade (ou quase), são percebidos pelos miúdos como pára-raios para as trovoadas que a vida lhes coloca por cima, não as evitam mas ajudam a proteger e a entendê-las.

2 comentários:

Anónimo disse...

Uma linda estória, que poderia ser uma história!
As crianças já se habituaram a ver no professor o amigo, o confidente, o enfermeiro, o psicólogo e, muitas vezes, também os pais. E as nossas crianças não merecem que os professores tenham que desempenhar, tantas vezes, as funções da família...
Bem-haja!
mariana emídio

PD! disse...

A família é insubstituível mas, por vezes, sem os pais perceberem deixam de conseguir comunicar com os filhos. Sem dúvida, nessa altura o papel de qualquer adulto procurado por essa criança é muito importante, acima de tudo porque existe a necessidade de fazer acredita-la que os seus progenitores são os únicos que realmente se preocupam com ela.