segunda-feira, 13 de abril de 2009

ACABOU A PÁSCOA, SEGUE A CRISE

Pois é. Depois dos habituais congestionamentos na A2 e na A1 no que toca à entrada de Lisboa a região que conheço melhor, sinais “do regresso dos portugueses das mini-férias da Páscoa, época aproveitada para uns dias de descanso ao sol algarvio ou na visita aos familiares” na nunca ouvida expressão formulada nos jornais televisivos a crise está aí, de novo, à espera. Pelo meio ficam algumas notas deste período pascal. Deve registar-se o esforço de conciliação entre o criacionismo e o evolucionismo protagonizado por D. José Policarpo que deixaria Darwin perplexo e Bento XVI à beira de um ataque de nervos. De referir também o problema nacional, absolutamente inaceitável e perturbador criado pelo facto de ser definido um código de conduta e de apresentação para pessoas com funções de atendimento público em Faro e que o dono da esquerda, (pelo menos de uma, a dele), o deputado Alegre, já veio a terreiro classificar de fascizante num patético esforço de se manter audível. As mornas águas pascais, altura em que os “portugueses aproveitam as mini-férias para procurarem o sol algarvio ou matar saudades dos familiares à volta do tradicional borrego”, (já ouviram esta?), foram também agitadas pelo facto de a jornalista Fernanda Câncio, habitualmente considerada uma excelente profissional, ter desatado a opinar criticamente sobre as “maldades” que têm feito a Sócrates. Parece que ela não pode achar isso, com ou sem razão, porque, ao que se diz, é namorada do Eng. facto que deveria ser irrelevante pois cada um aplica o seu bom gosto no que melhor entende. Acho até muito bonito e uma prova de afecto defender o bem amado em público. Acho que quem critica o faz pela mesquinhez das invejazinhas. Além disso, sempre é uma ajuda ao Dr. Vitalino Canas e a Santos Silva.
Mas não se preocupem, está aí a crise, de novo.
PS – Também registo que o meu Benfica disse definitivamente adeus ao título. À boleia do espírito da época, alguns querem crucificar o treinador.

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