sábado, 28 de março de 2009

CASO FREEPORT, ESTADO DA ARTE

Há muito tempo que não me refiro ao Caso Freeport. Aliás, tinha afirmado que só voltaria a esta matéria quando tudo estivesse devidamente esclarecido, se algum dia isso acontecer. No entanto, para não perder o pé ao processo impõe-se, creio, um ponto de situação, uma espécie de “estado da arte” nesta matéria. Assim, com o objectivo de sintetizar o que se sabe aqui ficam algumas notas.
O Engenheiro Sócrates não está envolvido no recebimento de luvas para aprovação do Projecto Freeport. O Engenheiro Sócrates recebeu através de supostos intermediários uma lembrançazinha para acelerar a aprovação do Projecto.
A investigação esteve incompreensivelmente parada, ou quase, durante cinco anos. A investigação tem vindo a correr normalmente para os padrões portugueses.
Os milhões de euros envolvidos, ao que parece, no processo de aprovação desapareceram sem rasto. O rasto do dinheiro envolvido passa por umas empresas “off-shore” já identificadas.
A Polícia Judiciária tem realizado um excelente trabalho de investigação. A Polícia Judiciária desencadeou o processo com intenções políticas.
O Caso Freeport faz parte da campanha negra contra o Engenheiro Sócrates. O Engenheiro Sócrates pensava, de início, que Freeport era uma marca de vinho do Porto.
O Procurador-geral quer o fim da investigação até ao verão. Ninguém está verdadeiramente interessado no fim da investigação.
Confuso? Não, Portugal no seu melhor.

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