quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

OS DESEJOS DO MADAIL E OS PRESERVATIVOS

Duas notas a propósito da imprensa de hoje. Num rasgo de lucidez, o ministro Teixeira dos Santos afirmou que a organização conjunta de Portugal e Espanha do Mundial de Futebol de 2018 não é uma prioridade. Boa notícia, que logo mereceu os comentários negativos do Sr. Madail. Depois da irresponsabilidade delinquente deste senhor, que se prepara para continuar eternamente à frente desse paraíso que é o futebol português, com a conivência do Secretário de estado Laurentino Dias e do ministro Silva Pereira terem defendido tal hipótese argumentando que a organização do Mundial seria uma forma de rentabilizar os estádios que criminosamente foram construídos para o Euro 2004, cenário absolutamente obsceno e insultuoso nos tempos que correm, é importante que alguém tenha algum juízo e ponha ordem naquelas cabeças. Mas atenção, o Madail não desiste, os seus desejos são imensos.
Uma notícia que me suscitou curiosidade sobre as suas razões vem no DN e diz-nos que, segundo dados da Coordenação de Luta contra a SIDA, em 2008 se venderam nas farmácias menos 10% de preservativos. Como interpretar os dados? Verifica-se uma baixa na utilização do dispositivo, ou uma baixa na função? Estaremos, devido à crise, a poupar nos preservativos que são caros e mais caros nas farmácias, ou estamos a dar ouvidos às vozes que apelam à castidade e abstinência? Pode ainda colocar-se uma terceira hipótese, será o clima de mal-estar tão depressivo que possa inibir o desejo?
De qualquer forma, esta é uma excelente razão, mais uma, para esperar ansiosamente pela retoma.

1 comentário:

Anónimo disse...

Um preservativo com o símbolo do mundial 2018 ao comprido e com a cara do Madaíl da ponta é que era!

Abraço
A.C.