quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

EU TAMBÉM

O Dr. Dias Loureiro nas declarações à Comissão de Inquérito da Assembleia da República voltou a assumir o discurso de menino de coro que já tinha experimentado na entrevista à RTP sobre o seu envolvimento na Sociedade Lusa de Negócios de que foi administrador executivo, sublinhe-se administrador executivo. Pois o Sr. Dr. nunca tinha ouvido falar do Banco Insular, estranhava o modelo de gestão do BPN, até foi manifestar as suas reservas ao Banco de Portugal, o que é negado pelo seu interlocutor, não estava a habituado a administrar assim, percebia pouco daquilo, o Dr. Oliveira Costa não lhe ligava, etc. Deve pois depreender-se, que um homem que se considera um gestor bem sucedido, competente e experiente era menos que um simples estagiário na SLN e no BPN.
Eu não conhecia, como a generalidade das pessoas, creio, os meandros deste cenário. Mas eram públicas as desconfianças e reservas sobre a vida do grupo que aliás já tinham motivado um processo ao jornalista Nicolau Santos por exactamente ter revelado, creio que na Visão, algumas das estranhezas da situação. Só mesmo o Dr. Dias Loureiro, administrador executivo, é que não sabia.

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