sexta-feira, 21 de novembro de 2008

DIREITOS E JUSTIÇA

Ontem, no meio do ruído causado pelo modelo, o da avaliação de professores, e pelo convite ao Dr. Oliveira e Costa para explicar como lixou o BPN e a mim que o vou subsidiar, passou discretamente a data da aprovação pela Assembleia Geral das Nações Unidas da Convenção dos Direitos da Criança, 20 de Novembro de 1989.
Hoje, não sei se por coincidência, o Correio da Manhã entrevista Catalina Pestana a ex-provedora da Casa Pia. A Dra. Catalina expressa a sua mágoa pelos atrasos da justiça, já lá vão seis anos que se iniciou o processo, e está finalmente convencida que a justiça em Portugal é fraca com os fortes e forte com os fracos. Acrescenta a indignação pela estratégias dos advogados que, como é habitual com os fortes, não pretendem provar a inocência, por vezes não têm como, mas impedir a sua condenação através de sucessivos expedientes manhosos, mas, certamente, legais, claro.
A Dra. Catalina não disse, mas não me admiraria se alguns dos miúdos envolvidos viessem a ser condenados por assédio e se toda aquela gente que está como arguido sejam absolvida, à excepção do Bibi que é fraco, e ainda com direito a indemnizações por danos morais.
Aliás, prevejo também que o Dr. Oliveira e Costa, depois deste pequeno incómodo de exposição mediática e de declarações à justiça, depois de ter arrumado a vidinha de modo a proteger os seus bens, goze na tranquilidade do lar a merecida reforma

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