quarta-feira, 4 de junho de 2008

DISCURSO

(Foto de Alvaro Dias)
Creio que um modelo de desenvolvimento assente numa quase obsessão pelo controlo do défice, tem custos ao nível da redefinição das grandes linhas estratégicas contributivas para a recuperação económica. Parece-me importante a definição de uma fortíssima opção reformista que reorganizasse os grandes eixos de desenvolvimento e que passaria, no meu entendimento e em primeiro lugar, pela reforma do estado e dos seus custos de funcionamento. Em segundo lugar, seria fundamental a assumpção de uma política macroeconómica assente no investimento produtivo. Por outro lado, torna-se necessário proceder a uma avaliação ajustada do impacto da crise do subprime americano na nossa economia, bem como, antecipar de forma eficaz as oscilações do preço do petróleo, ligadas, quer a movimentos de natureza especulativa, quer a desajustamentos entre a oferta e a procura. Finalmente, parece-me também essencial a estabilização geopolítica de áreas vulneráveis, que induzissem dispositivos de acalmia imprescindíveis a um movimento de globalização compatível com o bom funcionamento dos mercados mundiais.
Será que ficou clara a minha ideia?

2 comentários:

Anónimo disse...

Está a falar em dois pontas de lança lá na frente, ou num ponta de lança fixo com o apoio do médio ofensivo?

Abraço
A.C.

Elfrida Matela disse...

concordo plenamente consigo no tocante à necessidade premente de implementar a cultura da batata no polo norte!