terça-feira, 20 de novembro de 2007

ACIDENTES COM CRIANÇAS E JOVENS

De acordo com um relatório apresentado em Bruxelas pela Aliança Europeia para a Segurança Infantil, Portugal apresenta o pior resultado dos 18 países analisados em matéria de prevenção de acidentes com crianças e jovens. Considerando os dados de 2001, poder-se-iam ter salvo 560 crianças e jovens das 731 que morreram acidentalmente (77%) se utilizássemos os padrões de segurança da Suécia.

Considero que nesta matéria, tal como noutras, o nosso problema é mais de cultura do que falta de dispositivos legais que, quando existem, são encarados mais como indicativos do que imperativos. Precisamos fundamentalmente de construir uma cultura de protecção das crianças e jovens. Olhem para a forma como muitas crianças estão no parque infantil mais usado actualmente, o banco de trás do carro dos pais.

Ainda neste âmbito, registo o aparecimento de um telemóvel para crianças pequenas concebido com a nobilíssima intenção de lhes proporcionar segurança através do permanente contacto com os pais. Tem ainda a evidente vantagem de proporcionar comunicação hightech na família. Por estranha coincidência, este dispositivo chega ao mercado em cima do Natal. Um velho ditado diz que “de pequenino é que se lança o consumo”. Ele há coisas.

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