quinta-feira, 30 de agosto de 2007

O DR. JÚDICE, O PAÍS MERDOSO E OS RATOS

O Dr. Júdice, o José Miguel, afirma hoje numa extensa e interessante entrevista ao Diário Económico que “somos um país muito merdoso”. Esta opinião, vinda de quem vem, será, certamente, de ter em conta. O homem, que já foi mandatário de Durão Barroso, Maria José Nogueira Pinto e agora de António Costa, num notável exercício do que ele designa por “abrangência” e que eu creio poder também entender-se como diletante pulsão de surfista político, traduzida no “apanhar da onda que me apetece e que esteja a dar”, é conhecedor. Confirmando-se o convite para coordenar a reabilitação da frente do Tejo na merdosa capital do merdoso país, estarei atento à obra do iluminado, despretensioso e injustiçado Dr. Júdice.

Também fiquei curioso com notícias que referem a iminência da entrada de uma praga de ratos vinda de Espanha e a processar-se por Trás-os-Montes. Será que começamos a capitalizar as políticas que nos vão tornando mais competitivos e atractivos aos estrangeiros olhos? A tradição já não é o que era. Antigamente os ratos eram os primeiros a sair e agora, parece, são os primeiros a entrar.

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