quinta-feira, 28 de junho de 2007

HISTÓRIAS DA VIDIGUEIRA

Hoje, pela fresquinha, por volta do meio-dia, desloquei-me para o meu Alentejo para participar num debate sobre o programa Escola a Tempo Inteiro promovido pela Câmara da Vidigueira e em que também participaram o Prof. Mário Nogueira, secretário-geral da FENPROF, e a Dra Maria José Viseu, presidente do Conselho Executivo da CONFAP. O debate foi animado. Não cabe aqui comentá-lo mas não resisto a duas histórias. Eis a primeira. Imaginem um honesto cidadão que se prepara para fazer uma palestra face a uma assembleia e que 10 minutos antes de começar, numa prosaica deslocação aos lavabos, fica com o fecho das calças inoperacional e na posição aberto. Aconteceu-me. Felizmente tinha uma camisa comprida que serviu a deselegante contento ainda que um pedaço amachucada. Ele há coisas.

Segunda história. Esta foi-me contada por uma professora participante no debate e a propósito dos enviesamentos da Escola Tempo Inteiro. Na sua escola foi este ano arranjado um espaço para as crianças jogarem futebol. Um dos seus alunos fez a seguinte observação. “Quando eu tinha tempo para brincar não tinha um campo. Agora tenho um campo e não tenho tempo para jogar”. Os miúdos andavam mal habituados é o que é. Então a escola é sítio para jogar à bola mesmo havendo campo? Não, a escola é para trabalhar. No mínimo, 7 horas por dia. No mínimo.

2 comentários:

Unknown disse...

"Re-pensando" a escola a tempo inteiro, partilho muitos dos pontos de vista do seu amigo "Manel". Gostaria de lhe fazer a sugestão/pedido de publicar no seu blog, que começo a conheer hoje, o delicioso texto deste seu amigo.

Unknown disse...

"Re-pensando" a escola a tempo inteiro, partilho muitos dos pontos de vista do seu amigo "Manel". Gostaria de lhe fazer a sugestão/pedido de publicar no seu blog, que começo a conheer hoje, o delicioso texto deste seu amigo.